Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Letícia Gomes |
Orientador(a): |
Celeste, Roger Keller |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/52696
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Resumo: |
A perda dentária representa o acúmulo de agravos à saúde bucal ao longo da vida. Estudos apontam que minorias étnico-raciais apresentam maior prevalência de perda dentária mesmo após ajuste para fatores demográficos e socioeconômicos; e sugerem que o efeito residual desta associação poderia ser explicado pela discriminação. O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre perda dentária e cor da pele, bem como a contribuição da discriminação auto-referida, condição material de vida e hábitos comportamentais como explicações para esta associação. O estudo foi realizado a partir da análise transversal de dados do Estudo Pro-saúde, que avaliou uma coorte de 4030 funcionarios tecnico-administrativos de campi universitários no Rio de Janeiro, através de questionários auto-preenchíveis, entre1999 e 2001. A análise estatística foi realizada através da regressão logística ordinal. As análises foram feitas para os conjunto de variáveis, em que a variável cor da pele foi mantida independente da significância estatística. No primeiro bloco, a associação entre cor da pele e perda dentária foi controlada por variáveis demográficas (idade, sexo). No segundo bloco ,controlou-se pelas variáveis do bloco 1 mais fatores comportamentais (i.e. fumo, visita ao dentistas, consumo de álcool e situação conjugal). No terceiro bloco controlou-se pelas variáveis do bloco 1 mais fatores socioeconômicos (situação econômica na infância, grau de instrução da mãe, grau de instrução atual e renda familiar equivalizada). No quarto bloco, foram testadas as associações com variáveis de discriminação. No modelo final, foram mantidas as variáveis que alcançaram o nível de significância de 25,0% nos blocos (modelos) prévios. Após ajuste para fatores demográficos, condição material de vida e hábitos comportamentais, a chance de perda dentária continuou maior entre negros (OR=1,46; IC95% 1,21–1,77) e pardos (OR=1,31; IC95% 1,10–1,55) em relação aos brancos. A discriminação auto referida não foi associada ao desfecho. |