Expressão gênica da MMP-1, MMP-2, TNF-a e IkBb no trato reprodutivo do garanhão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Marcelo Barcelos
Orientador(a): Kretzmann Filho, Nelson Alexandre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/203755
Resumo: A fisiologia reprodutiva do garanhão é um complexo mecanismo que envolve hormônios, citocinas, fatores de crescimento, proteases, entre outros mecanismos regulatórios. As metaloproteinases de matriz (MMP) constituem uma família de proteases que desempenham papéis chave em muitos processos fisiológicos incluindo, sinalização celular, migração celular, remodelação celular e interação célula-célula. O TNF-a e o IkBb (Inibidor b do NF-kB) também atuam nos mecanismos fisiológicos. O objetivo do estudo foi verificar a expressão gênica da MMP-1, MMP-2, TNF-a e do IkBb em diferentes regiões do aparelho reprodutor do garanhão. O trato reprodutivo completo de cinco garanhões foi coletado. Fragmentos teciduais foram coletados do testículo; da cabeça, corpo e cauda do epidídimo; da próstata, da vesícula seminal e da ampola do ducto deferente. Os tecidos selecionados foram destinados a técnica de reação em cadeia da polimerase quantitativo (qPCR). A expressão gênica da MMP-1, MMP-2, TNF-a e IkBb foi verificada em todos os tecidos avaliados. Diferenças estatísticas foram observadas na expressão gênica da MMP-1 (p = 0,014) em relação as diferentes regiões do trato reprodutivo do garanhão. O corpo e a cauda do epidídimo apresentaram maior expressão gênica da MMP-1 que o testículo, ampola, próstata e vesícula seminal. Diferenças foram observadas na expressão gênica da MMP-2 (p = 0,012). O testículo, corpo e cauda do epidídimo apresentaram maior expressão gênica da MMP-2 que a próstata e a cabeça do epidídimo. O testículo e o corpo do epidídimo também apresentaram maior expressão gênica em relação a vesícula seminal. Diferenças foram observadas na expressão gênica do TNF-a (p = 0,01). O testículo e a cauda do epidídimo apresentaram maior expressão gênica do TNF-a que a próstata e a vesícula seminal. Não foram observadas diferenças na expressão gênica do IkBb. Nosso estudo apresentou correlações positivas da MMP-2 com TNF-a no testículo (R = 0,99/ p = 0,007), MMP-1 com TNF-a na cabeça do epidídimo (R = 0,99/ p = 0,006), MMP-2 com IkBb no corpo do epidídimo (R = 0,99/ p = 0,0084) e MMP-1 com TNF-a na próstata (R = 0,86/ p = 0,05). Os testículos coordenam a diferenciação celular e produção de espermatozoides. O corpo e a cauda do epidídimo envolvem a maturação espermática. Nós sugerimos que a MMP-2 e o IkBb possam ser marcadores da produção espermática devido a alta expressão gênica evidenciada nos testículos nesse estudo, como também a MMP-1 possa ser um marcador de maturação espermática devido a alta expressão gênica evidenciada no corpo e cauda do epidídimo nesse estudo. Nossas correlações positivas reforçam a relação fisiológica entre as MMP e o TNF-a.