Formas naturais e estruturação de superfícies mínimas em arquitetura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Allgayer, Rodrigo
Orientador(a): Turkienicz, Benamy
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/24723
Resumo: O paradigma forma segue a função, originado na biologia, indica uma invariável dependência entre a origem anatômica de partes de plantas e animais com as funções desempenhadas por estas partes. Embora este paradigma, na biologia, tenha sido superado após Lamarck, a arquitetura e o design ainda se utilizam de analogias biológicas para justificar escolhas estéticas. Neste sentido, as formas mais belas seriam parametrizadas pela eficácia máxima de suas partes na distribuição de esforços. Esta analogia levou à adoção, na arquitetura de edifícios, de padrões geométricos demasiadamente homogêneos, sem vínculo com a complexidade ou linguagem das formas naturais, porém fortemente associados à lógica estrutural. Esta dissertação sugere um caminho alternativo em que a lógica estrutural de duas categorias de esforços (tração e compressão) não comprometa a linguagem presente ou a inspiração gerada pelas formas naturais. Para tal, fundamenta um processo de projeto de superfícies mínimas com base na identificação e parametrização de formas emergentes da natureza. O método proposto utiliza modelos de representação associando a evolução do projeto à aferição, sob o ponto de vista estrutural, da gramática da forma emergente. Os resultados obtidos confirmam as possibilidades de obtenção de eficácia estrutural originada em padrões naturais, sem que haja comprometimento da linguagem de inspiração.