A escola não cabe numa planilha : implicações do programa jovem de futuro para a gestão Democrática da educação numa escola da rede estadual do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Carvalho, Scheiler Fagundes
Orientador(a): Peroni, Vera Maria Vidal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/210252
Resumo: Esta dissertação aborda a relação público-privado na educação a partir da intervenção do Instituto Unibanco por meio de sua principal tecnologia educacional, o Programa Jovem de Futuro, numa escola pública do Rio Grande do Sul no período de 2011 a 2013, discutindo as contradições do processo de materialização do programa na escola e suas implicações para a experiência da gestão democrática da mesma. A pesquisa caracteriza-se como documental, analisando qualitativamente fontes primárias do Instituto Unibanco, fontes secundárias que abarcam as produções acadêmicas acerca dele, bem como documentos do Programa Jovem de Futuro produzidos na e para a escola, no recorte temporal do estudo. Para tanto, contextualizamse entrevistas semiestruturadas realizadas com sujeitos que experienciaram a intervenção do Instituto Unibanco na escola. Além disso, dialoga-se com referenciais teóricos do materialismo histórico-dialético em Marx, em especial com as categorias de análise da totalidade e contradição. Verifica-se, ao longo do trabalho, que as bases da gestão democrática na escola foram sistematicamente ressignificadas a partir das bases procedimentais que definem o conteúdo da proposta do Programa Jovem de Futuro – fundamentalmente o gerencialismo -, ressignificando o caráter da escola e da comunidade, que incorporam a lógica e os interesses do mercado, modificando, dessa forma, o conteúdo da educação pública.