Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Saraiva, Karla Médici |
Orientador(a): |
Dall Agnol, Miguel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/37799
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Resumo: |
A alfafa (Medicago sativa L.) é uma leguminosa com alto potencial produtivo, qualidade de forragem e flexibilidade de utilização. Quando bem manejada, é uma cultura capaz de fornecer forragem de qualidade e promover um aumento na produtividade dos rebanhos. Para a maior expansão desta forrageira no Brasil, torna-se necessário superar alguns entraves, como a falta de cultivares adaptadas às nossas condições de solo, baixa fertilidade do solo e inexistência de cultivares melhor adaptadas ao pastejo. O melhoramento genético de alfafa para tolerância a solos ácidos e aptidão ao pastejo, pode ser uma alternativa importante para a maior utilização desta cultura, contribuindo para a produção de carne e leite no país. O presente estudo tem como objetivo a seleção precoce de genótipos de alfafa para tolerância ao alumínio (Al) e aptidão ao pastejo e para isso, foram realizados dois experimentos. No experimento de seleção de plantas para tolerância ao Al tóxico foram avaliados nove genótipos (Crioula como testemunha, ECF1, Solo, Solução, Erechim, POA, Estrela e SJI) em solução nutritiva contendo diferentes concentrações de Al (0,0; 3,0; 6,0; 12; 24; 48 μMol/L AlCL3). O comprimento radicular (CR) foi mensurado, sendo selecionadas as 25 plântulas que apresentavam o maior comprimento de radicular. Foi realizado mais um ciclo de seleção e os resultados mostraram superioridade do crescimento radicular das populações SJI, Solução e POA, indicando uma maior tolerância ao Al tóxico. Já no experimento de seleção para aptidão ao pastejo, foram avaliados oito genótipos (ABT como testemunha, Erechim, POA, SJI, Estrela e as populações que já participam do Programa de Melhoramento da UFRGS para aptidão ao pastejo: E1C2, E1C3, E2C2 e E2C3. Foram utilizados os marcadores morfológicos comprimento do 1º e 2º entrenós (cm). Foram selecionadas as 25 plântulas, de cada população, que apresentaram o menor comprimento do 1º e do 2º entrenó, totalizando 50 plantas. Os genótipos SJI e as populações que já participam do programa de Melhoramento Genético da UFRGS apresentaram comportamento bastante semelhante à testemunha ABT, mostrando possuir maior aptidão ao pastejo. Além disso, o marcador morfológico do comprimento do 1º entrenó mostrou-se mais eficiente na seleção dos genótipos para aptidão ao pastejo. Portanto, os resultados mostraram que é possível obter-se progresso tanto na seleção para aptidão ao pastejo quanto para tolerância ao Al. |