Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Argenta, Juliana Siqueira |
Orientador(a): |
Ferreiro, Laerte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12708
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Resumo: |
Pythium insidiosum, classificado no Reino Stramenopila e Classe Oomycetes, é o agente etiológico da pitiose, uma doença diagnosticada principalmente em eqüinos, caninos e humanos. As atividades in vitro do voriconazol, itraconazol e terbinafina, sozinhos ou em combinação, foram estudadas empregando uma metodologia de macrodiluição baseada na técnica M 38-A (CLSI, 2002) contra 30 isolados clínicos de Pythium insidiosum, com o objetivo de avaliar novas medidas para tratar infecções causadas por este agente utilizando quimioterapia. As combinações (terbinafina e voriconazol; terbinafina e itraconazol) tiveram suas interações avaliadas utilizando a técnica de checkerboard seguindo o modelo da macrodiluição em caldo. Terbinafina foi ativa quando testada sozinha, mostrando uma concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima ≤ 8,0 mg/L para todos os isolados. Voriconazol e itraconazol foram inativos contra os isolados testados quando usados sozinhos. A combinação de voriconazol com terbinafina foi sinérgica contra 17% das amostras e indiferente em 25 (83%) amostras. O uso concomitante de terbinafina e itraconazol foi sinérgico contra 17% e indiferente contra 83% das amostras. As interpretações de ambas as interações foram equivalentes para 26 isolados (87%): vinte e três foram indiferentes e três mostraram efeito sinérgico. Antagonismo não foi observado. A terapia combinada é uma alternativa à monoterapia, especialmente para pacientes com infecções invasivas que são difíceis de tratar. Estes resultados precisam ser correlacionados com relatos clínicos; e ensaios in vivo, usando modelos animais, podem preencher a lacuna entre avaliações clínicas e avaliações in vitro das drogas. |