Investigação de isoflavonas em espécies de leguminosas nativas do sul do Brasil, com ênfase em trifolium riograndense Burkart

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Dettenborn, Greice Raquel
Orientador(a): Zuanazzi, Jose Angelo Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/28520
Resumo: Isoflavonas são compostos fenólicos de ocorrência principalmente na família Leguminosae, utilizados, entre outros, como alternativa para a reposição hormonal em mulheres no período pós-menopausa, devido a sua ação estrogênica seletiva. Em vista disso, foi investigada a presença das isoflavonas daidzeína, genisteína, formononetina e biochanina A em 153 espécies de Leguminosas nativas do Rio Grande do Sul através de cromatografia líquida de alta eficiência. Destas, 42 espécies apresentaram ao menos uma das quatro isoflavonas investigadas. Pertencente à família Leguminosae, o gênero Trifolium é encontrado em quase toda a zona temperada e subtropical do mundo, sendo que a espécie Trifolium riograndense é nativa do estado do Rio Grande do Sul. As isoflavonas daidzeína, genisteína, formononetina e biochanina A foram quantificadas nesta espécie, que apresentou 0,187 mg de daidzeína; 0,223 mg de genisteína; 16,683 mg de formononetina e 1,207 mg de biochanina A (por grama de amostra seca). A parte da planta com maior concentração de isoflavonas foi a folha, com 7,331 mg por grama de amostra seca, e a parte da planta com menor teor destas isoflavonas foi a raiz, com 2,806 mg por grama de amostra seca. Formononetina foi a isoflavona majoritária em todas as partes da planta analisadas. Ainda, foram realizados ensaios de atividade antiinflamatória do extrato das folhas de Trifolium riograndense. Foram utilizados os modelos de quimiotaxia in vitro em câmara de Boyden e indução de edema em pata de ratos, utilizando a carragenina como agente flogístico. Pelo ensaio de quimiotaxia, verificou-se que o extrato das folhas do trevo em estudo apresentou inibição da migração leucocitária de forma significativa em diversas concentrações testadas. Através do ensaio de edema em pata de rato, verificou-se que a administração por via oral de extrato de Trifolium riograndense em ratos, na dose de 100 mg/kg, inibiu a formação do edema provocado pela carragenina, significativamente.