Não é bem assim : vertentes da ironia na arte de Patricio Farías

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Franco, Thaís
Orientador(a): Veras, Eduardo Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/185254
Resumo: Esta pesquisa investiga a ironia na obra do artista chileno Patricio Farías, a partir de sua vinda para o Brasil, na década de 1980. Constatada a reincidência desse recurso retórico na trajetória do artista, a pesquisa busca problematizar as circunstâncias em que isso se faz presente e se desenvolve. A metodologia aplicada envolve o uso de entrevistas e leitura de imagens. Ao pretender estabelecer uma certa tipologia, que aponte diferentes nuances da ocorrência da ironia e do humor, a dissertação apresenta três estudos de caso, privilegiando na análise obras bastante distintas: o primeiro capítulo aborda Desaparecidos (1999/2000), o segundo capítulo discute Entendere-new-now (2005), e o terceiro capítulo traz não apenas uma obra, mas um conjunto, em que a relação irônica se dá sob a perspectiva de um comparativo com a produção de Marcel Duchamp. A partir desses procedimentos, objetiva-se refletir e dar destaque ao tema da ironia nas artes visuais na contemporaneidade, ao mesmo tempo, observar criticamente a produção de Patricio Farías, que ainda não mereceu estudos de maior fôlego no país.