Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Milioni, Kelly Cristina |
Orientador(a): |
Souza, Sônia Beatriz Cócaro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/164884
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi verificar a relação entre grau de complexidade do cuidado de pacientes, nível de estresse e coping nos profissionais de enfermagem em unidades de internação adulto de um hospital universitário de Porto Alegre. Para tal, delineou-se um estudo transversal desenvolvido nas unidades de internação clínica 5º norte, 6º norte e 7º norte. O grau de complexidade do cuidado dos pacientes foi analisado em 2.007 registros extraídos do Sistema HCPA Conecta, com o instrumento do Sistema de Classificação de Pacientes de Perroca (SCPP), no período de junho a agosto de 2016. A avaliação dos níveis de estresse e coping foi realizada por meio dos instrumentos Inventário de Estresse em Enfermeiros (IEE) e Inventário de Respostas de Coping no Trabalho (IRC-T), numa amostra de 89 profissionais de enfermagem, sendo 28 (31,5%) enfermeiros e 61 (68,5%) auxiliares e/ou técnicos de enfermagem. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, respeitando os preceitos éticos. Os dados foram organizados e analisados no programa estatístico SPSS, versão 21.0. Ao compararmos os níveis de complexidade dos cuidados semi-intensivo e intensivo entre as unidades, obtivemos que a unidade 6º norte apresentou valores mais altos que a 5º norte e a 7º norte, sendo que estas apresentaram graus semelhantes (p < 0,001). Tanto em relação ao nível de estresse total (p = 0,180) quanto à utilização das estratégias de coping (p = 0,315), não houve diferença entre as categorias profissionais. . Ao comparar o nível de estresse conforme a unidade de trabalho, observou-se que os profissionais da 6º norte apresentaram maior nível de estresse total (2,87 ± 0,66; p = 0,030) e nos fatores intrínsecos ao trabalho em relação à 5º norte e 7º norte (2,86 ± 0,71; p = 0,025). Quando avaliada sobre a utilização de estratégias de coping, a unidade 6º norte não apresentou diferença no escore total comparada à 5º norte e 7º norte. Observou-se que os profissionais da 6º norte utilizavam mais respostas de evitação nas subcategorias fatores de racionalização evasiva (8,5 ± 3,6; p = 0,014) e fator do extravasamento emocional (4,6 ± 2,8; p = 0,037) do que os profissionais alocados nas outras unidades em estudo. Os resultados sugerem que os profissionais que cuidavam de pacientes com maior grau de complexidade do cuidado estavam expostos ao maior nível de estresse e utilizavam mais respostas de evitação por meio da racionalização e do extravasamento emocional. O uso consciente dessas estratégias de coping pode estar indicando a necessidade de espaços para compreensão dos modelos de comportamento adotados para lidar com estresse laboral, promovendo assim o bem-estar físico e psíquico dos trabalhadores. Dessa forma, a contribuição deste estudo está em descrever uma realidade de trabalho com possibilidade de danos aos profissionais de enfermagem, indicando a necessidade de intervenção das instituições, bem como a criação de programas para redução dos níveis de estresse nessa população, utilizando de forma saudável as estratégias de enfrentamentos nas situações estressoras. |