Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rossetto, Jusiane |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197725
|
Resumo: |
Para ampliar os conhecimentos relacionados a avaliação do comportamento ingestivo em pastejo, foram realizados dois estudos. O primeiro estudo com o objetivo de desenvolver um algoritmo de código aberto que permite detectar bocados no domínio do tempo utilizando unidade de medida inercial (IMU) de um celular. Foram testados os sinais da taxa de rotação ao longo dos eixos y e x (Ry e Rx, respectivamente) e aceleração do usuário ao longo dos eixos y e x (Uy e Ux, respectivamente). Os principais parâmetros que foram considerados foram o valor mínimo de cada pico (h) e o intervalo mínimo entre dois picos (d) fixado em 0,4 segundo. A partir do conjunto de dados de calibração, a porcentagem de bocados corretamente detectadas quando comparado ao observado foi maior para a taxa de rotação ao longo do eixo y com h = 0,2 e h = 0,3 rad. s-1 (82 e 85%) em relação aos outros sinais (Rx, Uy e Ux). Após a validação do algoritmo, não houveram diferenças entre os valores de h para a percentagem de bocados corretamente detectados e a taxa de falsos positivos. Houveram diferenças para a taxa de falso negativo, onde h = 0,2 obteve a menor taxa (2.88%). A taxa rotação do eixo y obteve os melhores resultados para detecção dos bocados com uma acurácia entre 76.48 e 91.1%. No segundo estudo, o objetivo foi avaliar se diferentes estruturas do pasto podem influenciar na qualidade de detecção dos bocados pelos métodos IMU e IGER (Registrador de comportamento IGER). O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, em maio de 2018. Os tratamentos consistiram de diferentes alturas do pasto pré-pastejo: 20, 40 e 60 cm de altura em pastagem de Urochloa brizantha cv Marandu. As diferentes alturas de entrada influenciaram de forma linear e negativa a qualidade de detecção dos bocados. Não houve relação entre a altura do pico (taxa de rotação ao longo do eixo y) e a massa dos bocados, no entanto, a altura do pico diminuiu com o aumento da altura do dossel. Quando comparados os métodos de detecção de bocados o método IMU foi superior ao IGER nos tratamentos de 20 e 60 cm, não havendo diferenças no tratamento de 40 cm. O tratamento com 60 cm de altura do dossel foi menos acurado na detecção dos bocados nos dois métodos de detecção aplicados. Portanto, a estrutura da pastagem influencia a qualidade de detecção dos bocados. O método IMU mostrou-se eficaz na detecção de bocados em experimentos de pastejo. |