Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Lucas França |
Orientador(a): |
Goldim, José Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/115500
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Resumo: |
Introdução: O Transtorno mental e comportamental devidos ao uso de substância psicoativa (TUSP) é um grave problema social e de saúde pública em diversos países do mundo. No Brasil o consumo de crack tem sido nos últimos 20 anos um dos principais problemas de saúde pública. O objetivo deste estudo é avaliar o desenvolvimento psicológico-moral, autonomia e autodeterminação em pacientes com TUSP internados em um Hospital Universitário.Fundamentação Teórica: A bioética complexa é definida como “uma reflexão compartilhada, complexa e interdisciplinar sobre a adequação das ações que envolvem a vida e o viver”. Dentro desta perspectiva, estudar os aspectos do desenvolvimento psicológico-moral em usuários de crack faz-se necessária para se ter uma compreensão adequada a respeito da capacidade de tomada de decisão destes pacientes. Diversos pesquisadores trabalharam com a perspectiva do desenvolvimento psicológicomoral. Nesta pesquisa serão abordados os seguintes autores: Jean Piaget, Laurence Kohlberg e Jane Loevinger. Métodos: Foi aplicado um instrumento para avaliação do desenvolvimento psicológico-moral que tem como objetivo verificar a capacidade de tomada de decisão dos indivíduos. A abordagem qualitativa utilizouse do método etnográfico e da observação participante. Resultados: 50% dos pacientes (n=9) foram classificados na fase de conformista, 39% (n=7) e 11% (n=2) na fase autônoma. Quanto às observações do trabalho de campo, foi possível verificar dinâmicas relacionadas a aspectos do pertencimento social, aspectos simbólicos do tratamento, a distinção entre autonomia e autodeterminação e a ressignificação do sentido da autonomia para estes pacientes. Conclusões: Todos os pacientes avaliados por esta pesquisa foram considerados capazes de tomar decisão no seu melhor interesse, com relação ao seu nível de desenvolvimento psicológico-moral. Podemos perceber também a preservação da autonomia destes pacientes, no sentido de capacidade de decisão baseada em argumentos morais, a partir da participação destes pacientes na produção e construção das regras da Unidade de internação. |