O efeito do exercício físico em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica : uma revisão sistemática com metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dummer, Samuel da Conceição
Orientador(a): Dias, Alexandre Simões
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/194642
Resumo: Introdução: A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) afeta cerca de um terço da população mundial adulta. Estudos epidemiológicos relatam que pacientes com DHGNA possuem alto risco para desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares (DCV). Evidências demonstram a Aptidão Cardiorrespiratória (ACR) como um fator de proteção contra as DCV. em adultos. A correlação entre o nível de atividade física e a prevalência de DHGNA, são inversamente proporcionais, onde os indivíduos com maior nível de atividade física são relacionados com uma menor presença de doença hepática Portanto, o treinamento físico melhora o consumo de oxigênio e a ACR, diminuindo o risco de eventos cardiovasculares e melhorando os níveis de função hepática, entretanto não há um consenso na literatura quanto a metodologia aplicada nos estudos e os efeitos dos mesmos. Logo, se faz necessário uma análise aprofundada especifica e sistematizada para elucidar a metodologia e os resultados do treinamento físico no consumo de oxigênio de pico e marcadores de função hepática nos pacientes com DHGNA. Objetivo: Através de uma revisão sistemática com metanálise, analisar os efeitos do exercício físico sobre o consumo de oxigênio de pico e os marcadores de função hepática em pacientes com DHGNA Metodologia: Revisão sistemática com metanálise de Ensaios Clínicos Randomizados (ECRs). As buscas foram realizadas nas bases Medline (acessado pela PubMed), Lilacs, Embase, Cochrane Scielo e busca manual. Foram incluídos ECRs que avaliaram o efeito do Treinamento Físico (TF), comparado com grupo controle em pacientes com DHGNA e que avaliaram o Pico do Consumo de Oxigenio (VO2pico), Alanina Aminotransferase (ALT), Aspartato transaminase (AST) e colesterol. A extração de dados seguiu um critério padrão, a avaliação de qualidade metodológica e a análise estatística foi conduzida no software Review Manager 5.3. O GRADE foi utilizado para determinar a qualidade da evidência. Resultados: A revisão incluiu 8 artigos e um total de 240 pacientes. Observou-se que o exercício físico comparado aos cuidados convencionais melhorou o VO2pico (5.73; IC 95%: 1.78 a 9.67; I²: 67%; P=0.004), os perfis hepáticos de ALT e AST respectivamente (-5,90; IC 95%: -11.46 a -0.34; I²: 30% P= 0.04) e (- 4.07; IC 95%: -8.15 a 0.01; I²:65% P=0.05), e o colesterol total (-5.51; IC 95%: -12.91 a 1.89; I²=56% P= 0.14). Conclusão: O exercício físico regular comparado aos cuidados convencionais, melhora significativamente o VO2 e o marcador hepático ALT. CRD42018105842.