Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bellaver, Priscila |
Orientador(a): |
Rech, Tatiana Helena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202563
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Resumo: |
Alterações endocrinológicas são comuns em pacientes criticamente doentes internados em unidades de terapia intensiva. Entre elas, as alterações da glicemia são as mais frequentes. O estresse gerado pela doença crítica aguda desencadeia respostas simpáticas e hormonais, que culminam em hiperglicemia. A hiperglicemia é uma resposta mal-adaptativa que apresenta diversos efeitos deletérios, incluindo disfunções imunológica, endotelial e inflamatória. A hipoglicemia, por sua vez, também é deletéria, podendo ocorrer de forma espontânea ou associada ao uso de insulina. Sob essa perspectiva, muito tem sido discutido sobre o controle glicêmico ideal a ser buscado nessa população de pacientes graves, mas ainda existem muitas controvérsias com relação aos alvos específicos a serem atingidos em cada paciente. Tanto hiperglicemia quanto hipoglicemia aumentam a mortalidade em pacientes criticamente doentes, nos quais o controle estrito da glicemia é limitado pelo risco de hipoglicemia. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto clínico de diversos parâmetros glicêmicos que poderiam ser úteis na definição individualizada dos alvos glicêmicos para cada paciente. Demonstramos nesta dissertação que tanto a hiperglicemia quanto a hipoglicemia associam-se de forma independente à mortalidade nessa população e que parâmetros como gap glicêmico, razão de hiperglicemia de estresse e variabilidade glicêmica também impactam em desfechos clínicos relevantes, incluindo tempo de ventilação mecânica, incidência de choque e necessidade de terapia substitutiva renal, embora não se associem à mortalidade. |