Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Marcelo Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118289
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Resumo: |
A morte materna ainda corresponde a um grande desafio em países em desenvolvimento. O uso de modelos preditivos pode auxiliar no combate a tal mortalidade inaceitável. Escores prognósticos específicos para doentes obstétricas têm sido propostos, no entanto não se mostraram superiores a APACHE e SOFA. Em modelos prognósticos, validação externa é uma etapa deveras crucial. Discriminação e calibração avaliam a performance de um modelo. A AUC de uma curva ROC discorre sobre discriminação, ao passo que a calibração pode ser efetivada mais recentemente por um teste estatístico promissor chamado cinto de calibração GiViTI. Após liberação do Conselho de Ética local, iniciou-se coleta para um estudo tipo coorte retrospectivo no intuito principal de avaliar validação externa de APACHE e SOFA através do método GiViTI em pacientes no ciclo gravídico-puerperal. Referido estudo deu-se numa UTI obstétrica de um hospital de referência do Nordeste brasileiro: Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Dados tipo variáveis clínico-epidemiológicas, valores do algoritmo de SOFA e APACHE II, tempo de permanência e taxa de mortalidade foram colhidos nos prontuários de consecutivas pacientes admitidas nessa UTI entre outubro 2014 e outubro de 2016. Aí foram inclusas todas as enfermas gestantes e puérperas, excluindo-se as que se encontravam além de 42 dias de pós-parto e as que mostravam dados insatisfatórios nos prontuários respectivos. Foram avaliadas 320 doentes, sendo excluídas 66 doentes. Permaneceram 254 enfermas para análise final com auxílio dos softwares SPSS e R versão 22.0 para construção de gráficos, tabelas e histogramas, incluindo as curvas ROC dos escores prognósticos em estudo e os respectivos cintos de calibração GiViTI. A idade média foi de 25,8 ± 7,4 anos, com 78,5% das pacientes admitidas no pós-parto, sendo o corte cesariano o tipo de parto mais prevalente (89,6%). A maioria não possuía comorbidades (71,7%). A mediana do APACHE II foi 7 (IQR 5-11), enquanto a do SOFA fora 2 (IQR 1-4). Taxa de mortalidade verificada de 3,57%, ao passo que a média do tempo de permanência foi <7dias, ambos, APACHE e SOFA, discriminaram bem morte materna (AUC >0,8), sendo o SOFA melhor nesse aspecto (p<0,05 pelo Teste Long). No que diz respeito ao cinto de calibração, não houve nenhum desvio significativo da bissetriz, mas, no entanto, tanto no APACHE quanto no SOFA existia um cinto de calibração menos que perfeito com largos ICs quando a mortalidade esperada era >20%. Palavras-chave: Morte Materna; APACHE; Escores de Disfunção Orgânica. |