Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Abatti, Bruno Henrique |
Orientador(a): |
Michel, Gean Paulo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/247035
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Resumo: |
A compreensão e previsão da dinâmica de sedimentos são um grande desafio. Muitos autores apontam a conectividade dos sedimentos como um dos estudos chave para compreensão da dependência da variabilidade espacial e temporal do processo de transferência de sedimentos e evolução da paisagem. A dinâmica de água e sedimento de uma bacia hidrográfica é controlada pelo (des)acoplamento encosta-canal, o qual é influenciado por vários fatores naturais e antropogênicos. Contudo, os estudos de conectividade hidrossedimentológica ainda são recentes, tendo inúmeros desafios a serem superados além de uma necessidade de explorar quais são os fenômenos e agentes governantes. Neste trabalho foram utilizado o monitoramento hidrossedimentológico e a aplicação de índices para caracterizar e avaliar aspectos da conectividade hidrossedimentológica em uma pequena bacia (0,89 km²), localizada no planalto dos Campos Gerais do Rio Grande do Sul. Os índices são uma combinação de variáveis conceitualmente conhecidas por controlar a organização espacial e a intensidade dos fluxos de sedimentos no sistema. A aplicação dessas ferramentas se demonstrou relevante na caracterização da conectividade estrutural e funcional da área de estudo. As ferramentas aplicadas foram: índice conectividade estrutural (IC), índice de conectividade hidrossedimentológico (IHC) aplicado em eventos observados e índice de conectividade de campo (FIC). A caracterização da conectividade estrutural destacou as depressões naturais do terreno e zonas de cobertura (blankets) como principais elementos de desconectividade da bacia. A conectividade funcional foi avaliada em 5 eventos de diferentes magnitudes, os resultados apresentaram uma correlação maior (0,7) da conectividade com o volume total do evento do que com a vazão máxima (0,3). Além disso, os eventos antecedentes se demonstraram determinantes à estimativa da conectividade funcional. A partir do índice de conectividade de campo (FIC) foi possível validar os índices teóricos na área de estudo, bem como evidenciar a importância de determinados limiares de acoplamento entre as inúmeros fontes de sedimento em um evento conhecido. O índice se demonstrou sensível ao tamanho da bacia, observando a área de estudo a conectividade diminuiu de acordo com o incremento da área de contribuição, mas considerando que a região é cabeceira das escarpas da serra geral em uma escala maior de análise (100 km²), esta tendência não é esperada. A temporalidade da conectividade ficou determinada pela capacidade de infiltração da bacia, onde o volume de chuva necessário para representar a conectividade potencial foi de 150mm. |