Trabalho e desenvolvimento territorial na Amazônia oriental : a experiência da rede de desenvolvimento rural do baixo Tocantins (PA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Souza, Armando Lírio de
Orientador(a): Filippi, Eduardo Ernesto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/49830
Resumo: Trata-se de um estudo sobre a formação sócio espacial e da rede de desenvolvimento rural do território do Baixo Tocantins no Estado do Pará – Amazônia Oriental. O objeto de análise é o contexto de organização dessa rede de desenvolvimento rural e a caracterização da dinâmica produtiva e socioambiental do Baixo Tocantins, tendo como eixo metodológico a articulação dos temas trabalho, território e desenvolvimento (noção de longa duração e curta duração). De certa maneira, tentar compreender as formas de socialização dos indivíduos por meio da constituição de suas identidades e participação no processo de desenvolvimento. O objetivo é investigar as estratégias das organizações do movimento social dos trabalhadores rurais em conjunto com organizações governamentais e não governamentais na constituição de um arranjo institucional em prol de um projeto alternativo para a agricultura familiar no Estado do Pará, ao longo das décadas de 1990 e 2000, mais precisamente a experiência do projeto de valorização das frutas regionais e suas repercussões na região do Baixo Tocantins. Observase, nas duas últimas décadas, o surgimento de organizações associativistas (agroindústria familiar e redes sociais de agricultores familiares), portanto, a estruturação de uma nova lógica de reprodução econômica e social (reprodução da vida material). Isso gerou novas estratégias no sistema de produção familiar e no sistema de comercialização, por meio de maior integração ao mercado, em decorrência do surgimento de demanda no mercado nacional e internacional por uma fruta nativa, o açaí. A problemática central reside no significado das organizações associativistas serem representativas de um papel de mecanismo de gestão da força de trabalho ou se há possibilidade de configurar como uma estratégia política de resistência no interior do modo de produção capitalista, portanto, constituir-se em um campo de autonomia aos trabalhadores.