Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Hartmann, Mariane Rigatti |
Orientador(a): |
Guareschi, Pedrinho Arcides |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/80075
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga o modo como a mídia impressa, no Rio Grande do Sul, retrata os usuários de drogas, tentando compreender quem é este usuário para os jornais e por que o mostram de maneiras específicas. Discute o tema da mídia e do uso de drogas, com base na teoria das Representações Sociais (Moscovici, 1961). Procura identificar e analisar que tipo de representações sociais a mídia produz sobre o usuário e que questões ideológicas estão atravessadas por esta produção jornalística, considerando que o tema das drogas, como o uso de crack, por exemplo, tem ganhado destaque nos jornais, televisão e internet. A metodologia envolveu a análise de conteúdo, conforme apresentada por Bauer e Gaskell (2010), das reportagens de dois jornais de grande circulação no Rio Grande do Sul: Correio do Povo e Zero Hora. Para a interpretação dos dados foi empregado o referencial metodológico da Hermenêutica de Profundidade (Thompson, 2009), que considera os contextos sócio-históricos e espaço-temporais que situam o fenômeno, podendo também realizar análises de discurso e de aspectos ideológicos presentes no fenômeno social midiático. Os achados demonstram o destaque dado pela mídia às consequências danosas não apenas ao usuário, mas para a sociedade como um todo, privilegiando a periculosidade, a improdutividade, a insanidade, a irreversibilidade, o individualismo e a heterogeneidade como representações sociais ligadas a esses sujeitos. Podem ser apontadas estratégias ideológicas como a legitimação, a fragmentação, a reificação e a dissimulação. Nota-se a necessidade de ampliação dos estudos sobre essa realidade que envolve a área da saúde mental, além da necessidade de atentar para a produção da mídia. |