O CAPS AD e o atendimento aos usuários de drogas ilícitas em Juiz de Fora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Campos, Alessandra Costa lattes
Orientador(a): Santos, Cláudia Mônica dos lattes
Banca de defesa: Lima, Rita de Cássia Cavalcante lattes, Eieras, Alexandra Aparecida Leite Toffanetto Seabra lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2528
Resumo: A atual política de drogas brasileira trouxe alterações no que diz respeito ao tratamento usualmente destinado aos usuários. Destacou-se na última década a implantação dos Centros de Atenção Psicossocial Alcóol Drogas (CAPS AD). O documento ―Política do Ministério da Saúde para Atenção aos Usuários de Alcool e Outras Drogas‖ assinalou a necessidade de se estabelecer políticas capazes de promover a atenção à população infantojuvenil em todos os níveis. Não observamos, todavia, neste documento, a adoção de metodologias concretas para o atendimento desta população. Este estudo objetivou analisar a contribuição do CAPS AD de Juiz de Fora/ MG, recém-instalado no município, no atendimento aos adolescentes usuários de drogas ilícitas encaminhados pela Vara da Infância e Juventude (VIJ/TJMG). Para isso, realizamos entrevistas junto à assistente social do CAPS AD-jf e a nove adolescentes atendidos pela VIJ, que aceitaram participar da pesquisa, sendo aplicados aos mesmos questionários semi-abertos. A conclusão do estudo apontou para o nãodesenvolvimento, no equipamento juizdeforano, de metodologias específicas voltadas para o público adolescente, sendo o atendimento, inclusive, restrito quanto a determinados procedimentos (a exemplo das oficinas), os quais são realizados exclusivamente pela população adulta. Diante do estudo realizado, avaliamos serem ainda tímidos os avanços obtidos a partir da nova política de drogas brasileira no que tange à interlocução adolescência e drogas.