Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mace, Manoela Almeida Martins |
Orientador(a): |
Fuentefria, Alexandre Meneghello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/274768
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Resumo: |
A criptococose é uma infecção fúngica de difícil tratamento que ameaça a vida de indivíduos imunocomprometidos e imunocompetentes ao redor do mundo. Com diferentes apresentações clínicas, a manifestação cutânea da criptococose depende exclusivamente do esquema terapêutico já em prática, ou seja, sem uma abordagem tópica. Este estudo desenvolveu um hidrogel polimérico impresso tridimensionalmente (3D) para proporcionar uma alternativa econômica, ecológica e eficaz para o tratamento tópico da criptococose. Desde sua invenção na década de 1980, a impressão 3D tem sido amplamente investigada para aplicações em biomateriais personalizáveis e variadas formas farmacêuticas, incluindo aplicações em infecções microbianas. Nessa perspectiva, a compreensão de quais aplicações em saúde podem ser exploradas e quais materiais têm o potencial de incorporar substâncias ativas é extremamente importante, revelando quais áreas precisam de mais investigação. Portanto, foi realizada uma revisão sistemática para responder às possíveis aplicações, materiais e técnicas de impressão 3D, bem como quais doenças ainda precisam de atenção. A revisão sistemática revelou que regeneração de tecidos, ortopedia e revestimento de próteses foram as aplicações mais difundidas para materiais antimicrobianos impressos 3D. Os polímeros termoplásticos e naturais são os materiais mais empregados. A vancomicina foi a substância antimicrobiana mais incorporada. Nesse aspecto, as infecções bacterianas foram as mais investigadas, negligenciando as infecções virais e fúngicas. O hidrogel antifúngico desenvolvido apresentou boa capacidade de impressão e comportamento reológico. As propriedades espectroscópicas, térmicas e de inchamento confirmaram o efeito de reticulação e indicaram o potencial de aplicação em sistemas de liberação modificada. Além disso, foi observada uma atividade antifúngica in vitro notável contra cepas de Cryptococcus neoformans, formando uma zona de inibição significativa. O hidrogel apresentou viabilidade superior a 70% para todos os sistemas poliméricos fabricados. Nossos resultados indicam que o biomaterial impresso 3D desenvolvido tem potencial para futuras investigações in vivo e aplicação em testes clínicos. |