Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Roger Pirath |
Orientador(a): |
Knorst, Marli Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/70406
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Resumo: |
Objetivos: a) Investigar os efeitos de um programa de reabilitação pulmonar (RP) sobre os sintomas, a qualidade de vida relacionada à saúde (QV) e a capacidade de exercício medida pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6m) e pelo teste de esforço cardiopulmonar (TECP) e b) estudar a associação entre estes efeitos em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Pacientes e Métodos: Estudamos 28 pacientes com DPOC moderada a grave, estáveis (idade 63,9±6,8 anos; volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) 0,97±0,28L) antes e depois da RP. As alterações nos desfechos clínicos como o questionário Saint George (Saint George’s Respiratory Questionnaire, SGRQ), a dispneia, o desconforto de membros inferiores (escala de BORG) e a capacidade de exercício com a RP foram examinados. A associação entre as mudanças nos parâmetros fisiológicos do TC6m e do TECP e as demais variáveis foram investigadas. Resultados: Observamos uma melhora significativa em parâmetros fisiológicos após a RP. Houve aumento da distância caminhada no TC6m (366±104 vs 442±78 m, p<0,0001), do consumo de oxigênio (VO2) de pico no TECP (857± 366 vs 1001±360 ml/min, p=0,02) e da carga máxima de trabalho (51±27 vs 79±38 Watts, p<0,0001) com a RP. Também foi observada melhora do desconforto em membros inferiores, da dispneia no final do TC6m (4 – 1,5 Borg, p<0,001) e durante o TECP (5 – 4 Borg, p<0,001), do escore total (56±20 vs 45±18, p<0,001) e dos domínios do SGRQ após a RP. A melhora nos escores de QV com a RP esteve associada com a variação da intensidade da dispneia no exercício durante a caminhada (r=0,43, p=0,025) e não se associou com a variação na capacidade de exercício. Não houve relação entre o incremento da distância percorrida e o aumento do VO2 com a RP. Conclusões: Houve melhora de todos os desfechos estudados com a RP. Apenas a variação da dispneia durante o TC6m se relacionou com as mudança da QV após a reabilitação em pacientes com DPOC. Não houve relação entre a variação da distância caminhada e do VO2 com a RP. Estes resultados sugerem que o TC6m e o TECP podem ter funções complementares na avaliação dos efeitos da RP. |