Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Wenzel, Andréia Melchiors |
Orientador(a): |
Marostica, Paulo José Cauduro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/179055
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Resumo: |
OBJETIVO: Avaliar o impacto da introdução da laringoplastia com balão (LPB) em um hospital terciário nos desfechos clínicos e cirúrgicos de pacientes pediátricos com estenose subglótica (ESG) adquirida. DELINEAMENTO: Estudo de Coorte prospectivo. MÉTODOS: Duas coortes prospectivas, com dados coletados antes e após 2009, foram incluídas e comparadas. Uma coorte incluiu pacientes com ESG aguda diagnosticados logo após a extubação, tratados inicialmente com traqueostomia (TQT) (se sintomas graves) ou com acompanhamento clínico rigoroso (se sintomas leves). Essas crianças foram reavaliadas e submetidas a tratamentos específicos para ESG com laser ou cirurgias abertas, algumas semanas ou meses mais tarde. A outra coorte incluiu pacientes com ESG aguda tratados inicialmente com LPB, refletindo uma mudança na prática dos cirurgiões após 2009, quando o balão tornou-se disponível em nosso hospital público. Dados como sucesso terapêutico, dias de hospitalização, dias de internação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), febre pós-operatória, uso de antibióticos, complicações pós-operatórias e óbitos foram avaliados e comparados entre as coortes. RESULTADOS: A amostra é formada por 38 pacientes pediátricos de zero a cinco anos com diagnóstico endoscópico precoce de ESG adquirida pós-intubação. Quinze pacientes foram incluídos antes de 2009, dos quais 10 (66,7%) necessitaram TQT logo após o diagnóstico. Por fim, 13 (86,6%) submeteram-se a reconstrução laringotraqueal (RLT). Vinte e três pacientes foram incluídos após 2009 e o sucesso da LPB como tratamento primário nesses pacientes foi de 82,6%. Apenas três (13%) necessitaram de TQT e um (4,3%) submeteu-se a RLT. Não houve associação entre a gravidade da estenose e a taxa de sucesso terapêutico em ambos os grupos. Os pacientes tratados com LPB submeteramse a menos procedimentos sob anestesia geral e sofreram menor morbidade associada ao tratamento, indicado por menor tempo em UTIP, menor uso de antibióticos, retorno pósoperatório mais precoce à dieta por via oral e menor incidência de complicações e febre pós-operatórias. CONCLUSÃO: A LPB, quando realizada em estenoses agudas de laringe pós-intubação, apresenta alto índice de sucesso e está associada a uma menor morbidade quando comparada às cirurgias abertas. |