Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guerra, Lizângela |
Orientador(a): |
Nodari, Christine Tessele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/231591
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Resumo: |
Desde os anos 1990, o tema da internacionalização da educação superior tem ganhado destaque em pesquisas acadêmicas e na prática de gestão universitária. Nas primeiras décadas do século XXI, muitas instituições de educação superior (IESs) brasileiras tiveram seus setores de relações internacionais (SRIs) criados ou expandidos. Neste contexto de expansão, muitos aspectos relativos à internacionalização permanecem vagos, começando pela própria definição do termo. Além disso, há uma multiplicidade de razões, de práticas e de iniciativas regionais, nem sempre conectadas entre si. Muitas vezes, são adotadas práticas definidas em outros países que não necessariamente se ajustam às necessidades locais. O presente trabalho teve por objetivo geral investigar como se estruturam os SRIs das IESs brasileiras, examinando as razões que motivam o processo de internacionalização nas IESs na perspectiva dos gestores dos SRIs, as práticas coordenadas e executadas pelos setores e suas estruturas funcionais. Para atingir os objetivos, foi desenvolvido um instrumento do tipo survey, encaminhado às IESs-membros da Associação Brasileira de Educação Internacional (FAUBAI). O estudo comparou os SRIs de IESs públicas (federais e estaduais) e privadas (com e sem fins lucrativos), com algumas diferenças apontadas entre os quatro segmentos. Entre os principais achados, a dissertação concluiu que as razões para a internacionalização são múltiplas, com destaque para as razões acadêmicas, institucionais e socioculturais. Razões seguidamente encontradas na literatura, como a produção de receita ou a pontuação em rankings internacionais não são prevalentes no Brasil. Quanto às práticas, a maioria dos SRIs trabalha com a assessoria direta do gestor máximo da IES e atua em associações nacionais e internacionais. As estruturas dos SRIs são bastante enxutas. Os pontos críticos são os escassos recursos orçamentários e o tamanho reduzido das equipes. Em resumo, este estudo mostra que a atividade de gestão nos setores é definida mais por práticas preestabelecidas, programas de associações ou decisões políticas dos gestores máximos da IES e do SRI, que pela identificação de razões não ambíguas, explícitas e específicas de uma estratégia institucional local. Não foram identificadas relações evidentes entre as razões para a internacionalização mencionadas pelos respondentes e as práticas dos SRIs. |