Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Viviane Renata Franco de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-07052020-202948/
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Resumo: |
A presente tese explora a relação entre autonomia institucional e internacionalização de Instituições de Ensino Superior (IESs) brasileiras. Assume-se que a sustentabilidade do processo de internacionalização de uma IES é influenciada pela configuração de sua autonomia. Do ponto de vista teórico, espera-se compreender as IESs dentro da teoria institucional e, em termos práticos, que gestores institucionais possam ampliar seu conhecimento acerca da estrutura institucional, do contexto ambiental e da utilização e atração de recursos. Esta tese está estruturada em três capítulos em formato de artigos, além da apresentação e conclusão. O segundo capítulo consiste em artigo teórico-empírico baseado no método de revisão sistemática de literatura, realizada nas bases ISI - Web of Knowledge e Scopus. Os resultados mostraram a existência de diversos fatores associados à autonomia institucional e à internacionalização neste contexto, com destaque para a influência de fatores ambientais externos. Foram também encontrados fatores organizacionais e estruturais. Dentre os elementos organizacionais sobre autonomia, a literatura frequentemente demonstra convergência; sobre a internacionalização, a tentativa de estabelecer processos prescritivos que apoiam a decisão é muito aparente entre os pesquisadores. Neste sentido, as IESs, tanto públicas quanto privadas, cada vez mais adequam suas estruturas para uma gestão mais mercadológica que consiga competir nesta realidade complexa e multidimensional. O terceiro capítulo apresenta um artigo teórico-empírico baseado na validação empírica de especialistas de nove IESs públicas contempladas pelo CAPES PrInt em 2018, por meio de um questionário estruturado e análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a autonomia institucional se apresenta em sua forma acadêmica, financeira e organizacional, com diversas limitações em função de condições do ambiente regulatório. Ao se relacionar a autonomia com a internacionalização, atestou-se nas IESs públicas a influência da autonomia acadêmica nas iniciativas de internacionalização. A internacionalização muitas vezes parte da iniciativa individual de docentes e pesquisadores, para que em outro momento seja formalmente incorporada pela IES. Constatou-se a necessidade de compreender as capacidades e motivações institucionais e consolidar a internacionalização, o que permitirá às IESs brasileiras o delineamento de estratégias flexíveis e sustentáveis que ampliem suas condições de competitividade. O quarto e último capítulo também é um artigo teórico-empírico que discute as inter-relações entre autonomia e dimensões da internacionalização de uma Instituição de Ensino Superior privada brasileira. Os resultados mostram nas IESs privadas a autonomia organizacional e financeira são mais expressivas para a internacionalização se comparadas à acadêmica, em função da falta de direcionamento desta para as necessidades da internacionalização. Foi constatado que a internacionalização ocorre de maneira formal, como uma ação estratégica institucional. No caso destas instituições o perfil institucional (se de pesquisa ou de mercado) determina a forma pela qual se concebe a internacionalização. Em IES voltadas ao mercado, constata-se a necessidade de inclusão de políticas e condições estruturais que ampliem a atuação docente na internacionalização, o que se reflete também na mobilidade de alunos. |