Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Aydos, Luiz Alberto Sohni |
Orientador(a): |
Pereira, Claudio Calovi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/262675
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Resumo: |
Na presente tese – com a perspectiva de averiguar a interdependência entre os “dois programas principais na estética pós-moderna”, onde “por um lado, há uma ênfase na estrutura e, por outro, muitas correntes que enfatizam o aleatório antes que a estrutura (...)”–, busca-se demonstrar que na tensão entre “antiforma” 374 e “estrutura” estão representados, em boa medida, os extremos de um movimento em dois sentidos, de toda arte: realismo375 e abstração, objeto e linguagem. Tal tensão demanda o “duplo reconhecimento da abertura da arte sobre o real e da especificidade e autonomia da função estética”. Pois este equilíbrio, trazido pela estética estrutural376, “contribui de maneira decisiva para a superação da afirmação unilateral de cada um desses dois elementos do conceito arte”; tanto assim que Claude Lévi-Strauss descreve a “arte como um sistema significativo, ou um conjunto de sistemas significativos, mas que fica sempre a meio caminho entre a linguagem [articulada] e o objeto [que a inspirou]”. Na arquitetura, o argumento equivalente é o do historiador Joseph Rykwert, quando afirma que “a arquitetura é o essencial parlar figurato (a fala através de figuras) da construção”.377 Digo equivalente, porque essa imitação que se refere Rykwert é uma imitação indireta – “não consiste em fazer alguma coisa que se pareça com outra coisa, mas ao invés, algo que possua um modo de ser semelhante ao de outra coisa”. Tal como na concepção do templo clássico. O núcleo da tese, por conseguinte, consiste em correlacionar a dimensão estrutural/metafórica da arquitetura (o parlar figurato da construção) com aquele equilíbrio entre a abertura sobre o real e a autonomia estética, mencionado mais acima. Justamente porque romper esse equilíbrio, no sentido de qualquer polarização, acarreta à obra o perigo respectivo “de não chegar a ser linguagem ou de sê-lo demasiado”. |