Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
REMÍGIO, Luan José Silva
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Orientador(a): |
CHAVES, Ernani Pinheiro
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8669
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo explorar o conceito de psicologia tal como apresentado em Humano, demasiado humano. A formulação deste conceito encontra-se intimamente ligada ao projeto filosófico nietzscheano de filosofia histórica inaugurado em 1878. Este empreendimento critica a filosofia tradicional a partir do conhecimento científico, que volta a ser valorizado a partir da obra de 1878. A psicologia elaborada por Nietzsche distancia-se daquela elaborada pela metafísica, pois o filósofo parte de pressupostos diferentes da tradição ao rejeitar a dualidade corpo/alma e a supremacia do inteligível sobre o sensível, ao atribuir importância maior ao sensível. Importantíssimo, também, é a amizade iniciada com Paul Rée que apresentará os moralistas franceses do século XVII e XVIII ao filósofo alemão. O duque de La Rochefoucauld, um desses pensadores franceses, é fundamental para elaboração de suas “observações psicológicas”, assim como os estudos sobre fisiologia, intensificados a partir de então. Sendo assim, a análise psicológica é necessária para denunciar os ideais, teóricos, práticos e estéticos como ficções humanas, demasiadas humanas. |