Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Matheus |
Orientador(a): |
Teixeira, Luciana Barcellos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/284732
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Resumo: |
Introdução: O HIV/Aids e a tuberculose (TB) se apresentam hoje como um desafio em saúde pública, apesar da existência de políticas de enfretamento. Por terem correlação com os determinantes sociais da saúde, é necessário ferramentas para a identificação de riscos relacionados aos desfechos negativos de saúde nos pacientes coinfectados. O objetivo deste trabalho foi construir um modelo de predição para desfechos assistenciais negativos em pacientes com coinfecção TB/HIV. Metodologia: Trata-se de um estudo de predição, em que foram desenvolvidos os modelos de testing e training, com dados correlacionados, através do método de Equações de Estimações Generalizadas. Utilizou-se como base, um estudo de coorte retrospectiva do período de 2009 a 2015. Foram calculadas a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo e negativo. Resultados e discussão: As variáveis consideradas para predição foram: sexo, raça/cor, escolaridade, abuso de álcool, situação de cárcere e situação de rua. A Sensibilidade encontrada foi de 67% (IC 95% = 64% – 71%), a especificidade foi de 62% (IC 95% = 58% – 67%). A capacidade de predizer um desfecho negativo foi de 72% (IC 95% = 69% – 76%) e a capacidade de identificar ausência de desfechos negativos foi de 56% (IC 95% = 52% – 61%). Resultados e metodologias semelhantes podem ser vistas em alguns trabalhos, mas poucos dentro do contexto de saúde brasileiro. Aplicabilidade no campo da Saúde Coletiva: O reconhecimento dos determinantes sociais da saúde e da interseccionalidade das variáveis testadas com o processo de saúde e doença traz conceitos amplamente discutidos na saúde coletiva para dentro de uma metodologia robusta, onde pode ser utilizada para melhor definir a tomada de conduta de profissionais de saúde na prática. Considerações finais: O modelo teve um bom ajuste de dados e, por isso, pode-se afirmar que o mesmo possui uma boa capacidade para predizer desfechos negativos, acertando em 72% dos resultados. Espera-se que o exercício de criação de um modelo de predição possa ser útil, reconhecendo as variáveis envolvidas enquanto determinantes sociais do processo de adoecimento e mortalidade. |