Projetando mundos ficcionais : escopos, instâncias e princípios de relevância no metaprojeto de produtos narrativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, André Conti
Orientador(a): Fragoso, Suely Dadalti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/187987
Resumo: Esta tese de doutorado versa sobre a construção de mundos ficcionais para franquias de conteúdo transmídia. O estudo parte do pressuposto que o mundo ficcional é o conjunto de elementos permanente nas franquias e que pode sua elaboração pode ser considerada como uma etapa de metaprojeto que antecede a construção de produtos narrativos. A pesquisa problematiza, portanto, o lugar do design no desenvolvimento de mundos ficcionais, tendo como objetivo geral o desenvolvimento de um modelo de projeto. A partir de cinco premissas iniciais, o projeto de pesquisa é orientado por uma organização hierárquica do modelo de projeto, dividindo-o em escopos, instâncias de projeto, ações dos projetistas, princípios de relevância e elementos projetáveis do mundo. O documento é organizado a partir desta divisão, buscando a identificação de referenciais teóricos que orientem cada um destes aspectos de projeto, com especial destaque para a Teoria dos Mundos Ficcionais (Doležel, 1998. Fořt, 2016. Wolf, 2014). A construção do modelo é complementada por observações empíricas, sendo desenvolvidos dois experimentos de criação de mundos – orientados pelos olhares teóricos do Design Estratégico (Zurlo, 2010). Reyes, 2007). As percepções são validadas por oito entrevistas em profundidade com autores e realizadores de produtos de ficção, promovendo o encontro das observações teóricas e empíricas com as práticas do mercado. Por fim, propõe-se um modelo de criação de mundos ficcionais orientado por estes escopos e instâncias de projeto, com suas respectivas ações e princípios de relevância.