Ação da glutamina sobre o estresse oxidativo e processo inflamatório na insuficiência hepática aguda grave

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Schemitt, Elizângela Gonçalves
Orientador(a): Marroni, Norma Anair Possa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/110198
Resumo: Introdução: A Insuficiência Hepática Aguda Grave (IHAG) é uma síndrome clínica rara, caracterizada por uma disfunção grave e súbita das células do fígado. A tioacetamida (TAA) é uma hepatotoxina, cuja administração em ratos causa a morte de células hepáticas por necrose centro lobular e promove o aumento da formação de espécies reativas de oxigênio (ERO). A glutamina é um aminoácido precursor para a síntese de glutationa. Objetivo: Avaliar o efeito antioxidante da glutamina em modelo experimental IHAG induzida por TAA em ratos. Métodos: Foram utilizados ratos machos Wistar, divididos em 4 grupos por tempo de avaliação: controle, glutamina (25 mg/kg), tioacetamida (400 mg/kg) e animais que receberam tioacetamida e glutamina. Os animais foram avaliados em 24, 36 e 48 horas. Foi coletado sangue para análises de AST, ALT, FA, BT e CRE e amostras de fígado para avaliar a lipoperoxidação (TBARS), a atividade das enzimas antioxidantes (SOD, GPx, CAT e GST), avaliação histológica e análise imuno-histoquímica de NF-kB, TNF-a e iNOS. Resultados: Os níveis de TBARS e a atividade das enzimas antioxidantes SOD e GST mostraram-se significativamente diminuídos nos animais dos grupos tratados com glutamina quando comparados com os animais dos grupos TAA. A atividade da CAT mostrou-se aumentada nos animais que receberam a glutamina em comparação aos animais dos grupos TAA. A atividade da GPx diminuiu significativamente nos grupos tratados com glutamina quando avaliada em 36 e 48 horas quando comparada com os animais dos grupos TAA, nestes tempos. O dano tecidual e a expressão de NF-kB, TNF-a e iNOS foram significativamente menores nos animais tratados com glutamina. Conclusão: A tioacetamida causa alterações em alguns parâmetros bioquímicos, histológicos e no processo inflamatório, por sua vez a glutamina exerce ação protetora ao fígado dos danos gerados pela tioacetamida no modelo de IHAG.