Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Eichherr, Leticia Maisa |
Orientador(a): |
Cruz, Lilian Rodrigues da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/237432
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Resumo: |
Esta dissertação é feita nas tessituras dos encontros das crianças com a assistência social. Busca transbordar o problema inicial da pesquisa: “de que infâncias nos falam as crianças que se encontram no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)?” e tecer reflexões que interrogam o lugar da infância como objeto de uma política pública, a possibilidade de uma escuta afetiva das vozes das crianças e suas perspectivas de mundo no cotidiano do serviço, as expressões e intersecções dos marcadores sociais da diferença e os modos que a pandemia tem afetado suas vidas. Problematiza lugares acostumados da produção do conhecimento, convocando à descolonização do pensamento para uma escuta sensível e um olhar crítico quanto aos atravessamentos dos saberes e poderes que o estruturam. Constitui-se como uma pesquisa cartográfica com traçados singulares e com espaços para criançamentos e pequenices cotidianas, vivenciadas no acompanhamento da rotina de um SCFV em tempos pandêmicos que possibilitou o encontro com crianças e profissionais do serviço. Com interlocuções poéticas, apresenta fragmentos e narrativas desses encontros articulados com reflexões que apontam para a desconstrução de discursos totalizantes e universais sobre as infâncias. Propõe a escutação como aposta ética-estética-política de uma escuta menor em tempos e sistemas maiores, que atropelam e brutalizam o cotidiano de trabalho nas políticas públicas. |