O saber-fazer do turismo na revitalização de sítios históricos urbanos : um estudo das Praças da Alfândega e da Matriz na cidade de Porto Alegre / RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Adriana Pisoni da
Orientador(a): Pesavento, Sandra Jatahy
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8720
Resumo: O presente estudo é uma análise em torno das contribuições que o saber-fazer do turismo, enquanto prática social pode trazer para o fortalecimento das propostas de revitalização em sítios históricos urbanos. Reflexões da ordem da apropriação do turismo pelos planejadores urbanos nos processos de revitalização de sítios históricos, são analisadas na perspectiva da crítica ao viés da mercantilização do patrimônio cultural. Sendo assim, esta dissertação aproxima as questões da essencialidade do patrimônio e do fenômeno turístico pertinentes à apropriação turística nos sítios históricos urbanos na constituição desta oferta patrimonial destinada a visitante e visitado. A metodologia adotada é a pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, tendo como estudo de caso o Sítio Histórico da cidade de Porto Alegre/ RS, no recorte da Praça da Alfândega e da Praça da Matriz e seus respectivos entornos. As técnicas da coleta de dados são: pesquisas bibliográfica e documental, levantamento fotográfico e entrevistas semiestruturadas. Os agentes informantes estão organizados em torno de três categorias: os anfitriões, os planejadores e os agenciadores. A apropriação do turismo por parte dos planejadores, evidenciada durante a pesquisa, demonstrou estar centrada, quase que exclusivamente, em ações de recuperação e melhorias da materialidade do Sítio Histórico Urbano e não em propostas que tratem as sociabilidades sob o ponto de vista das essencialidades do fenômeno turístico. Considera-se que o planejamento das revitalizações deve ampliar seus instrumentos de participação, para que o patrimônio se torne propulsor da união de laços entre os povos, elevando a auto-estima das populações e contribuindo para a solidariedade do encontro entre visitantes e visitados, na ubiqüidade do turismo sustentável e hospitaleiro.