Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Reichert, Geraldo Antonio |
Orientador(a): |
Bidone, Francisco Ricardo Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87710
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Resumo: |
O gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos ainda é caótico no Brasil. Felizmente, cada dia que passa esta realidade vai se transformando, com a implantação, entre outras alternativas, de aterros sanitários. O tratamento adequado do lixiviado produzido nestes aterros, ainda permanece um problema não resolvido em definitivo, com diversas alternativas sendo propostas e aplicadas. Este trabalho vem contribuir na busca de soluções simples através do estudo da vermicompostagem como forma alternativa de tratamento de lixiviado de células antigas de aterro sanitário, contando-se com a capacidade quelante e complexante do húmus no arrefecimento das cargas poluidoras do lixiviado. Para isto foram utilizados como substratos orgânicos o composto de resíduos sólidos urbanos e uma mistura deste composto com estrume bovino. O estudo foi dividido em quatro diferentes fases, sendo a eficiência do processo analisada para leiras de altura tradicional e de maior profundidade, tendo as últimas recebido o insuflamento mecânico de ar pela base. Em cada fase foram testadas quatro taxas de aplicação do lixiviado, taxas estas que foram definidas em função da pluviometria média de Porto Alegre. A minhoca utilizada foi a vermelha da Califórnia, a Eisenia foetida, pela simplicidade do seu manejo e sua fácil adaptação em cativeiro. O lixiviado foi proveniente do Aterro Zona Norte de Porto Alegre, já bastante biodegradado, mas ainda com altas concentrações de nitrogênio, visto já ter sofrido tratamento anaeróbio no próprio aterro. A condução do experimento se deu no Laboratório de Tecnologias Ambientais do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, através da montagem das leiras em bancada, utilizando vasos plásticos e cerâmicos, com duração aproximada de dez meses. Os resultados obtidos nesta pesquisa mostraram que a vermicompostagem, e o vermicomposto, quando submetido a rega com lixiviado de aterro velho, proporcionou efetiva remoção das cargas de matéria orgânica, de metais pesados e principalmente de nitrogênio total de Kjeldhal. |