Relações das características pessoais positivas com o bem-estar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Freitas, Clarissa Pinto Pizarro de
Orientador(a): Koller, Silvia Helena
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/147072
Resumo: A presente tese agrupa quatro estudos que objetivam investigar as relações dos recursos pessoais com os índices de bem-estar dos indivíduos. Foi realizada uma revisão de literatura sobre a iniciativa ao crescimento pessoal, a fim de compreender em profundidade o construto de iniciativa ao crescimento pessoal. Posteriormente, foram desenvolvidos três estudos empíricos. O primeiro artigo empírico refere-se ao estudo de adaptação e avaliação das propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Iniciativa ao Crescimento Pessoal – II (Personal Growth Initiative Scale – II, PGI-II). Foi observado que a versão brasileira da PGI-II constitui-se como um instrumento confiável para investigar os índices de disponibilidade para mudança, planejamento, comportamento intencional e uso de recursos, apresentando uma estrutura de quatro fatores de primeira ordem. O segundo artigo empírico avaliou se as relações das dimensões da iniciativa ao crescimento pessoal com os níveis de bem-estar subjetivo eram mediadas pela presença de sentido de vida. Foi observado que a presença de sentido de vida media o impacto das dimensões planejamento e comportamento intencional sobre os níveis de satisfação com a vida, afetos positivos e negativos. As dimensões disponibilidade para mudança e uso de recursos não estiveram relacionadas aos índices de presença de sentido de vida. As dimensões disponibilidade para mudança e uso de recursos estiveram negativamente associadas aos níveis de bem-estar subjetivo. O terceiro artigo empírico avaliou se as relações entre otimismo, pessimismo e autoestima com os índices de estresse, satisfação com a vida, afetos positivos e negativos eram mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Os resultados demonstraram que as relações entre o otimismo e autoestima com os índices de estresse, afetos positivos e negativos foram parcialmente mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Entretanto, as relações dos índices de pessimismo com estresse, satisfação com a vida, afetos positivos e negativos não foram mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Estudos futuros devem avaliar se as relações dos recursos pessoais com bem-estar subjetivo e estresse são replicáveis a outras amostras. A principal contribuição desta tese foi disponibilizar uma escala para investigar a iniciativa ao crescimento pessoal no contexto brasileiro. Além disso, os resultados deste estudo avançam o conhecimento sobre as relações entre os recursos pessoais e as dimensões de bem-estar.