Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sulzbach, Samuel |
Orientador(a): |
Sanseverino, Antônio Marcos Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172938
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Resumo: |
A proposta deste trabalho é empreender uma leitura da obra de Murilo Rubião numa perspectiva fundamentalmente diacrônica, identificando e analisando, em primeiro lugar, influências e características mais relevantes; em segundo, as etapas de sua produção literária, seus momentos de continuidade e de ruptura, de adaptação e de transformação. Partindo daquela que nos parece ser a característica mais palpitante e regular da obra rubiana, a ausência de susto ou de surpresa – o fantástico desassombrado, em que os elementos insólitos adquirem estranha naturalidade –, verificaremos que ela funciona tanto como índice de singularidade quanto termo de comparação: ao mesmo tempo que empresta originalidade à obra, também permite que Rubião seja relacionado às concepções mais modernas do gênero fantástico. Apesar de apontar para um universal e de render ao contista muitas comparações com Kafka, essa característica nos parece resultado de uma influência bem local: Machado de Assis. Estabelecido o parentesco e identificados os graus dessa influência machadiana, partiremos para uma análise da produção de Murilo ao longo dos anos, ou seja, em sua sucessão linear. No âmbito de uma obra marcada pelas regularidades e pelas recorrências, a ideia é procurar, nas pequenas rupturas, nas ligeiras transformações, marcas que identifiquem e caracterizem não somente uma concepção criativa, mas um projeto literário. |