As (des)ilusões do (ir)real na ficção de Murilo Rubião

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Fabiola Maceres [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115788
Resumo: A literatura de Murilo Rubião, introdutora do insólito no Brasil, abriga temas essenciais para a compreensão da modernidade brasileira do século XX. Analisar o sobrenatural em sua obra implica ainda examinar temas referentes à condição humana, que envolvem necessariamente a relação texto/contexto e também observar como isso é veiculado na narrativa em termos de representação. Tendo como pressuposto o relevante papel do escritor no seu contexto social e a importância da criação literária quando considerada a partir de certas necessidades de representação do mundo, nosso intuito com a pesquisa é problematizar a construção formal do insólito na ficção do autor, utilizando as acepções do neofantástico, realismo mágico e do absurdo, na direção de um diálogo entre os gêneros. Desta forma, a pesquisa tem por finalidade a análise da estruturação dos elementos insólitos como mecanismo de representação simbólica do homem moderno, em seis contos do autor, observando as especificidades do contexto histórico em que se situam as narrativas. A saber, os contos selecionados para a análise são: “O ex-mágico da Taberna Minhota”, “O pirotécnico Zacarias”, “Teleco, o coelhinho”, “Os dragões”, “O edifício” e “A cidade”. O embasamento teórico para o trabalho é composto de ensaios críticos sobre o autor como os de Arrigucci Jr, Jorge Schwartz, Nelly Novaes Coelho, José Paulo Paes, entre outros. Também fazem parte do embasamento, estudos sobre o fantástico, o neofantástico, o realismo mágico e o absurdo, como os de Tzvetan Todorov, Jean Paul Sartre, Jaime Alazraki, David Roas, William Spindler e Martin Esslin. Além disso, são utilizadas proposições teóricas sobre as categorias da narrativa como as de Gérard Genette