Solo de clarineta : memórias de um escritor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mathias, Eleisa
Orientador(a): Silva, Márcia Ivana de Lima e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/54083
Resumo: Escritor de renome, Erico Verissimo, após resistir à ideia, acaba por escrever sua autobiografia. Uma das razões mencionadas para que o escritor mudasse de ideia foi a de que haviam muitas histórias sendo contadas a seu respeito e que ele, então, resolvera contar sua versão como que para colocar um ponto final nas especulações. O texto foi dividido em dois volumes, cada um com uma ênfase diferente. No primeiro encontramos principalmente a formação do escritor: as suas leituras, as suas influências, amizades, primeiros passos como escritor, publicações, concomitante com aspectos de sua vida pessoal e familiar. O segundo volume apresenta fundamentalmente a sua posição político-ideológica, principalmente no contexto da primeira viagem a Portugal. Suas críticas aos regimes totalitários e sua defesa à liberdade humana em todos os aspectos, seja física ou de livre expressão de seus pensamentos, estão muito claras como uma resposta àqueles que lhe diziam que ele não tinha posição política clara e definida. Ao ler seu texto, porém, percebe-se que há, no decorrer dos dois volumes, um tema recorrente, uma espécie de busca realizada pelo autor, não uma busca direta por si mesmo, que é um dos atributos da autobiografia, mas uma busca que acaba sendo definida pelo próprio autor como uma busca pelo seu pai, pela figura paterna que deixou o lar após a separação de sua mãe.