Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Piñeiro Pagliere, Diego Enrique |
Orientador(a): |
Santos, José Vicente Tavares dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17652
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Resumo: |
Nas ultima três décadas diminuiu o emprego típico e cresceram e se estenderam as formas de emprego atípico. Impõe-se então, a necessidade de compreender melhor em que consistem estas formas de emprego atípico. Uma categoria usada com freqüência para designar as formas de emprego atípico é a precariedade. O emprego precário é um conceito polissêmico. Esta tese aprofunda nele, constrói uma definição própria de emprego precário e a aplica a dois estudos de caso entre os trabalhadores rurais do Uruguai . A precariedade é definida de uma perspectiva objetiva, externa ao trabalhador e de uma perspectiva subjetiva, do próprio trabalhador. Desta maneira ser um trabalhador precário se define como aquele que não só está em uma situação de precariedade do trabalho, mas também como aquele que se sente um trabalhador precário. Esta dupla perspectiva permitiu uma análise mais sofisticado do conceito de emprego precário. Por um lado se identificaram distintos níveis de precariedade. Por outro se identificaram situações em que o trabalhador estando em uma situação de precariedade objetiva não se sentia como tal, e inversamente situações em que o trabalhador se sentia precário apesar de que os indicadores objetivos não o colocavam em tal situação. Os indicadores de precariedade subjetiva mostraram uma definida capacidade de predizer o comportamento futuro dos trabalhadores em relação a sua continuidade em empregos safrales. Os indicadores de precariedade objetiva em troca mostraram menor capacidade predictiva. Por último se tentou relacionar a precariedad do trabalho com algumas variáveis explicativas. Encontrou-se associação entre algumas variáveis como a idade, os postos de trabalho e a capacitação para o trabalho recebida, mas não se encontrou associação com outras variáveis como os níveis de instrução, a residência dos trabalhadores, ou as mudanças técnicas. Talvez a principal conclusão neste aspecto é que ambas as amostras se comportam de maneira distinta, sugiriendo a possibilidade de que a categoria dos trabalhadores rurais safrales do Uruguai, esteja formada por contingentes de natureza diferente. |