Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pellizzaro, Leandro |
Orientador(a): |
Padula, Antonio Domingos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/77734
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Resumo: |
Conhecer e compreender o funcionamento das variáveis que influenciam e incentivam as empresas a buscarem o desenvolvimento de relações cooperativas interorganizacionais e, além disso, identificar os diferentes níveis de intensidade da interdependência existente atualmente nas relações das empresas moveleiras da serra gaúcha, tanto as relações verticais quanto as horizontais, é o desafio que se pretende alcançar com o presente estudo. Para abordar o referido tema, esta investigação utilizou-se de conceitos fundamentais que norteiam as dimensões desta visão, que são: os relacionamentos cooperativos interorganizacionais, a intensidade da interdependência nas relações, os tipos de relacionamentos, a forma de atuação das empresas e a gestão de relacionamentos. Para reconhecer qual a posição das empresas moveleiras no cenário de relacionamentos interorganizacionais, foi realizada uma pesquisa na qual foi obtida uma amostra de 255 casos válidos em um universo composto por 746 empresas, das quais 93,0% foram enquadradas como MEs (microempresas) e EPPs (empresas de pequeno porte). O uso de ferramentas de análise estatística possibilitou constatar que as fabricantes moveleiras da região da serra gaúcha apresentaram níveis de concordância maiores para as questões que avaliam a preferência pelas relações verticais (clientes e fornecedores), enquanto que as questões que avaliam as relações horizontais (fabricante – fabricante) não apresentaram igual intensidade de preferência. O alcance de vantagens através de ações conjuntas que visem o desenvolvimento comercial das empresas também teve preferência na comparação com as questões que avaliam a possibilidade de obtenção de benefícios através do trabalho conjunto para desenvolvimento de novas tecnologias, para treinamento profissional conjunto, para projetos de melhoria de processos ou para terceirização de fases do processo produtivo. A questão que investiga se os empresários entendem que suas empresas têm alta concentração de vendas em poucos clientes obteve alto grau de concordância, enquanto que, com relação aos fornecedores existe uma interdependência maior com relação aos fornecedores de chapas, ferragens e prestadores de serviços terceirizados. No tocante ao trabalho das associações empresariais os empresários consideram fundamental a divulgação de dados sobre a evolução do setor e o trabalho de lobby político. |