Predição de desfechos clínicos e angiográficos após a angioplastia coronariana na angina instável : análise de duas classificações angiográficas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Zouvi, João Paulo
Orientador(a): Zago, Alcides José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11322
Resumo: Objetivo - Avaliar e comparar as classificações angiográficas do American College of Cardiology e American Heart Association (ACC/AHA) com a de Ambrose modificadas tendo por base sua efetividade na predição dos desfechos clínicos e angiográficos observados na fase hospitalar em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. Métodos - Numa coorte histórica constituída por 112 pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana foram aplicadas as classificações angiográficas do ACC/AHA e de Ambrose modificadas às lesões consideradas culpadas pelo quadro clínico. Num segundo momento, foram identificados os desfechos clínicos (alta hospitalar sem complicações, infarto do miocárdio, cirurgia de revascularização miocárdica e óbito) e angiográficos (sucesso, insucesso sem complicações e oclusão aguda). Resultados - ambas as classificações foram inefetivas para a predição dos desfechos clínicos (ACC/AHA modificada p=0,199; Ambrose modificada p=0,867). Para a predição dos desfechos angiográficos detectou-se uma tendência a uma diferença significativa entre as lesões simples e complexas quando aplicada a classificação do ACC/AHA modificada (p=0,08) e uma diferença significativa porém limítrofe (p=0,05) quando aplicada a classificação Ambrose modificada. 4 Conclusões - 1. Ambas as classificações foram inefetivas na predição de desfechos clínicos, porém apresentaram uma tendência à efetividade na predição de desfechos angiográficos intra-hospitalares em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. 2. A classificação angiográfica de Ambrose modificada não se mostrou mais efetiva que a classificação do ACC/AHA modificada na predição de desfechos clínicos e angiográficos.