Saber e objeto no discurso capitalista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sgarioni, Matheus Minella
Orientador(a): D'Agord, Marta Regina de Leao
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/76530
Resumo: Este trabalho parte da interrogação acerca do funcionamento discursivo contemporâneo e de suas implicações nos fenômenos clínicos atuais. As novas formas de nomeação e de produção de saberes são problematizadas a partir da teoria dos discursos de Jacques Lacan, a fim de traçar as particularidades referentes à instauração do “discurso capitalista” ou “discurso do Mestre moderno”. Iniciamos o trabalho com a tentativa de identificar a incidência de mecanismos de subjetivação atuantes na contemporaneidade. Em diálogo com alguns autores que trabalham esta temática, foi possível identificar um funcionamento próprio ao sujeito contemporâneo, cuja característica é o envolvimento na dinâmica que os objetos apresentam em nossa sociedade. Se a psicanálise procura escutar o desejo que se articula através do significante, perguntamos: é possível realizar uma leitura que leva em consideração o endereçamento que os sujeitos mantêm com o mercado de objetos de consumo? Na medida em que acreditamos que o objeto pode velar o movimento desejante, e que, nos dias de hoje, o objeto torna-se objeto de consumo, assumindo lugar privilegiado na busca por gozo e por filiação, percorremos o arcabouço teórico psicanalítico numa tentativa de situar a produção de diferença que se faz possível no atual panorama discursivo. Há espaço para a invenção no atual regime de incitação ao gozo pelo consumo? Neste sentido, encontramos na arte e na psicanálise o que parece contribuir para que vislumbremos alternativas ao sujeito que se encontra na clausura dos signos que o petrificam perante o Outro.