Anisotropia de susceptibilidade magnética aplicada às rochas neoproterozóicas do Maciço Sienítico Piquiri : implicações para a geometria tridimensional e caráter multi-intrusivo do pluton

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sbaraini, Samuel
Orientador(a): Bitencourt, Maria de Fatima Aparecida Saraiva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/204490
Resumo: Estudos da trama magnética e das propriedades magnéticas das rochas, aliados ao mapeamento estrutural e textural, foram realizados em um pluton sienítico com o objetivo de compreender a evolução do posicionamento destas rochas. O Maciço Sienítico Piquiri, no escudo Sul-rio-grandese, é composto por rochas alcalinas com trama S >> L e é interpretado como parte das manifestações magmáticas pós-colisionais do Neoproterozoico no sul do Brasil. Curvas termomagnéticas, curvas de histerese e espectros de coercividade foram obtidos em amostras representativas das diferentes fácies do Maciço, revelando que a susceptibilidade magnética é dominada por minerais ferromagnéticos, tendo a magnetita como principal fase magnética. Os dados das tramas magnéticas foram determinados usando Anisotropia de Susceptibilidade Magnética (ASM) e Anisotropia de Remanência Magnética Anisterética (ARMA). As duas tramas são coaxiais e o paralelismo entre os tensores de ASM e ARMA em mais de 84% dos sítios amostrados exclui a possibilidade de predominância do efeito de cristais com domínio simples (SD). A foliação magnética é concordante com a foliação magmática observada em campo, paralela aos contatos do pluton, com ângulos de mergulho predominantemente íngremes e centrípetos. A lineação magnética tem comportamento distinto entre as diferentes fácies da intrusão, sendo possível correlacioná-las: fácies de borda, ângulos predominantemente subverticais; fácies principal, ângulos moderados, variando a baixos no sentido sul do corpo; quartzo sienítica, subhorizontais; e granítica, ângulos baixos. Relações estruturais, tais como fragmentos de termos da fácies de borda encontrados em rochas da fácies principal, que por sua vez são intrudidas por variedades quartzo sieníticas, aliadas ao fato de que feições de metamorfismo de contato são vistas somente em encaixantes relacionadas à fácies de borda, nos levam à teoria de que uma sequência de pulsos magmáticos tenham construído o pluton. Um primeiro pulso magmático teria fornecido calor às rochas encaixantes, resultando na fácies de borda, sendo seguido por novos pulsos da fácies principal e variedades mais ricas em quartzo.