Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Alves, Cássio Mattiello |
Orientador(a): |
Costa, Luciano Bedin da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/251987
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Resumo: |
Essa dissertação parte da percepção de que os territórios subjetivos de existência entre os quais me percebia habitante, a saber, o trabalho, a pesquisa e a música sofreram algum tipo de reconfiguração com o advento da pandemia de Covid-19, que chegou ao Brasil nos primeiros meses de 2020. Partindo-se de uma inspiração metodológica cartográfica, investigo as condições de se entender essas três atividades como territórios de existência, bem como a possibilidade de se relacionar as experiências de vida a um ou mais territórios. Em um primeiro momento, trago fragmentos de memória sobre a minha relação com a música, a pesquisa e o trabalho como registros empírico, ou ritornelos empíricos. Suspeita-se a partir daí que esses territórios mantém entre si relações paradoxais. Diante do cansaço de si produzido a partir dessas narrativas, organizo encontros com um grupo no qual compartilhamos registros de fragmentos de vida relacionados às nossas inserções em nossos territórios de existência durante uma semana. Os registros coletados foram agrupados em vídeos expositivos e depois discutidos com o grupo em reencontros. Para escutar esses registros, lancei mão do retorno ao conceito de Clínica Musicada, oriundo de estudos anteriores, tendo como norte (est)ético o de escutar a existência como se escuta uma música, com a atualização de sua integração ao conceito de ritornelo proposto por Gilles Deleuze e Felix Guattari para pensa-la em sua dimensão territorial. Ao som da Clínica Musicada, entendo que foi possível espiar pistas acerca da paradoxal relação entre os territórios de existência e a experiência, o que teve como efeito a reversão da escrita no sentido da dissolução de si em direção ao paradoxo. |