Ritornelo: a música da terra
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19698 |
Resumo: | O problema da expressão compõe a vida com intensidades inumanas e horizontes impensáveis. Especificamente, a arte é um procedimento que torna sensível o imperceptível. Assim, a música trata das linhas de fuga e de desterritorialização que arrastam o corpo e os territórios. A terra, a Desterritorializada, é puramente musical; mesmo se os sons, indivíduos e sujeitos ainda não se constituíram. Antes da consolidação, a matéria expressiva se distribui através do plano de consistência, onde as composições estão necessariamente implicadas ao não formado. O espaço metrificado ou estriado é uma distribuição molar que não incide na topologia lisa do próprio espaço, ao contrário, a ele pertence. A expressividade é unívoca. Os termos não se excluem, eles acarretam relações infinitesimais. A diferença está posta, não desde o início; a diferença é o meio pelo qual os acontecimentos se instauram. Um corpo, uma formação ou um canto são diferenças reais perpassadas por multiplicidades virtuais. A linguagem exige o silêncio, o orgânico é produzido nas redes inorgânicas da vida, os territórios são feitos e desfeitos por vetores desterritorializantes... O pensamento não explica nada. O absolutamente infinito pode ser pensado e sentido através do relativamente infinito, que tem sua força e potência de proliferação no abstracionismo da natureza. As significações, os organismos, estruturas, rostos e jogos de poder são apenas referências para um movimento fora dos termos. A fuga é o primeiro movimento, o único que permanece além de si mesmo. A música da terra é terrivelmente bela. |