Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martha, Fabrício Natanael |
Orientador(a): |
Bianchi, Márcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/264243
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Resumo: |
O presente estudo analisou a influência da estrutura de propriedade familiar na relação dos ciclos econômicos com o financial distress das companhias listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3) nos anos de 2010 a 2022. Dessa forma, efetuou-se uma pesquisa quantitativa, descritiva e documental, com dados oriundos dos bancos de dados da Refinitiv® e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos seus Formulários de Referências das 322 companhias objeto de análise, aplicando regressão em painel, logística e quantílica para examinar o impacto da estrutura de propriedade familiar no financial distress durante diferentes fases dos ciclos econômicos. O estudo demonstrou que as empresas não familiares têm menos propensão de insolvência em momentos de alta, enquanto empresas familiares apresentam menor probabilidade de insolvência durante períodos de recessão. As empresas maiores são menos vulneráveis à insolvência, mas empresas familiares têm menor propensão de enfrentar essa situação. Porém, as empresas familiares apresentam mais propensão ao financial distress em relação aos retornos dos ativos. Durante a pandemia da Covid-19, as empresas não enfrentaram insolvência, mas as empresas familiares foram mais afetadas. A pesquisa mostra que a presença de membros da família em empresas familiares pode afetar a propensão ao financial distress em diferentes fases do ciclo econômico, bem como quando comparadas ao tamanho, rentabilidade dos ativos e períodos afetados pela pandemia da Covid-19. O estudo constatou a presença em maioria de companhias familiares no cenário brasileiro (61,10%). Os resultados indicam que a estrutura de propriedade afeta a relação dos ciclos econômicos com o financial distress. Assim, a pesquisa contribui para o debate a respeito sobre o tema, ressaltando que a estrutura de propriedade pode afetar a forma com que as companhias são propensas ao financial distress nas diferentes etapas dos ciclos econômicos, bem como a gestão influencia. Ao que se refere a Teoria da Firma, a investigação da estrutura de propriedade familiar é capaz fornecer informações valiosas aos gestores e investidores para compreender o comportamento dessas companhias, bem como sobre como a empresa pode se adaptar e prosperar nas diferentes fases dos ciclos econômicos. O estudo contribui com o debate sobre o tema ao analisar o comportamento das companhias em relação à sua estrutura de propriedade, familiar ou não, e como isso afeta o desempenho na propensão ao financial distress das empresas em diferentes períodos econômicos. |