A gestão autônoma da arte como inovação socioeconômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Marçal, Cristiane Weizenmann
Orientador(a): Bulhões, Maria Amelia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/219866
Resumo: Esta pesquisa tem como foco a gestão autônoma da arte no contexto socioeconômico contemporâneo, aqui estudado através do campo da inovação socioeconômica. Formas diferentes de gestão foram investigadas através de iniciativas agrupadas em torno da produção, difusão e consumo da arte, atuantes na cidade de Porto Alegre, Brasil. As gestões estudadas são consideradas dentro do espectro que Gregory Sholette chama de matéria escura, referindo-se às pequenas iniciativas artísticas relegadas à sombra do mainstream da arte. A investigação das estratégias dessas iniciativas vai ao encontro do conceito de inovação social, que teoriza uma nova lógica de gestão, produção e consumo de bens materiais e simbólicos em tempos de uma nova economia. As gestões aqui entendidas como autônomas surgem às margens das instituições consolidadas do sistema da arte, como os grandes museus, galerias de prestígio e feiras que movimentam altos valores financeiros. São agentes do campo da arte que investem seu tempo e dinheiro em lugares adaptados muitas vezes para serem galerias e atelieres compartilhados, museus alternativos, espaços culturais e artísticos.