Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Clovis Garcez |
Orientador(a): |
Senna, Luiz Afonso dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/118898
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Resumo: |
As cidades, como um laboratório cotidiano de relacionamentos e produção de renda são, sobretudo nos tempos atuais, elemento decisivo para a construção de soluções capazes de equacionar os grandes desafios do Planeta. Esses aglomerados de pessoas, produtos e atividades, configuram um enorme complexo de inputs desafiadores às questões da sustentabilidade. Os modelos espaciais, apoiados em zoneamento de atividades e acessibilidade física, predominantemente incentivadores da mobilidade com o uso intensivo de veículos automotores, produzem deseconomias sistêmicas, impactam o meio ambiente, retardam, segregam e deterioram a vida comunitária nas cidades. Neste processo de expansão contínua, principalmente as cidades das regiões de menor desenvolvimento econômico, como Ásia, África e América Latina/Caribe consolidam a conformação de Megacidades, requerendo uma nova interpretação para os modelos de mobilidade, capazes de restituir espaços públicos e possibilidades de promoção da vida comunitária. Nessa condição, o domínio das tecnologias de comunicação e informação e o uso cada vez mais frequente da internet pela população jovem incrementam a mobilidade virtual, proporcionam um ciclo de conectividade no espaço urbano e definem um novo modo de viver nas cidades – “o ir e vir, sem sair do lugar”. Este trabalho apresenta uma abordagem, baseada na teoria da localização, no princípio da acessibilidade como formação de valor da terra urbana e nos conceitos da microeconomia e teoria de consumidor, das potencialidades do uso da internet e da realização de deslocamentos virtuais, como elementos novos a serem considerados no planejamento da mobilidade das megacidades. É este novo desafio de como deslocar-se no meio urbano adensado que constituí a principal questão a ser solucionada no desenvolvimento das cidades do futuro. O que se busca observar é a percepção das variações refletidas no valor do tempo e na renda marginal dos usuários do sistema urbano, assim como, os reflexos comportamentais decorrentes desta percepção de utilidade produzida pelo uso e influência das tecnologias digitais na realização de deslocamentos. |