Estratégias competitivas e desempenho econômico : o caso da indústria automobilística brasileira de 1986 a 2007

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Costa, Rodrigo Morem da
Orientador(a): Henkin, Helio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/15631
Resumo: A partir dos anos de 1990, a indústria automobilística brasileira vem experimentando um intenso processo de reestruturação induzida pela intensificação da concorrência no mercado de automóveis em âmbito mundial, expansão da produção para as economias emergentes e mudanças institucionais na economia do país em decorrência da abertura comercial, da estabilização e da alteração do regime cambial. Partindo da hipótese de que as estratégias empresariais devem se adequar ao ambiente de concorrência, o objetivo da dissertação foi o de estudar como ocorreu a adaptação das estratégias das montadoras da indústria automobilística no Brasil e o seu desempenho econômico resultante. Para alcançar o objetivo foi estudada a indústria automobilística em âmbitos mundial e nacional, assim como as mudanças institucionais ocorridas no Brasil, no período 1986-2007. O referencial teórico utilizado para fundamentar a análise está baseado na Teoria Evolucionista, no Paradigma Eclético e em diferentes visões sobre Economia Institucional. Os dados utilizados na análise foram obtidos através das estatísticas publicadas por diversas fontes e em estudos realizados por diferentes autores. Pela análise efetuada foi possível concluir que a adaptação das estratégias ao padrão de concorrência é fundamental para o desempenho econômico. No Brasil, isto passa pela oferta em diversos segmentos de mercado a preços competitivos com destaque para o de ‘carros populares’, adoção de motores flex fuel, acompanhamento das principais inovações tecnológicas introduzidas, organização da produção em condomínios industriais e elevado esforço de vendas. As montadoras que souberam entender e se adaptar a esses requisitos do ambiente de concorrência brasileiro conseguiram obter um desempenho competitivo superior em relação às demais.