Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jaísa Quedi de Araújo e |
Orientador(a): |
Duarte, Juliana Ávila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/223161
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Resumo: |
A neurocisticercose (NCC) é uma das infecções parasitárias mais comuns do sistema nervoso central e um dos agentes etiológicos mais comuns da epilepsia focal. Há evidências que sugerem que a NCC pode contribuir, ou até mesmo causar epilepsia do lobo temporal mesial (ELTM) associada a esclerose hipocampal (ELTM-HC). Estudos de volumetria cerebral podem auxiliar a entender a relação entre neurocisticercose e esclerose hipocampal. Objetivos Estudar a existência de uma possível relação entre a redução do volume cerebral em pacientes com neurocisticercose e epilepsia do lobo temporal mesial, bem como avaliar o possível impacto disso em aspectos clínicos e de neuroimagem nesses pacientes. Métodos Este é um estudo transversal, retrospectivo e exploratório. Os participantes foram distribuídos em cinco grupos e dentre os critérios de elegibilidade era preciso possuir pelo menos um exame de imagem por ressonância magnética (RM) disponível e considerado viável. A volumetrias das seguintes estruturas cerebrais foram comparadas: córtex cerebral total, lobo frontal, lobo parietal, lobo temporal, lobo occipital, cerebelo, sistema límbico total, sistema límbico WM (substância branca), amígdala, hipocampo e tálamo. A análise volumétrica foi realizada por meio da ferramenta T1 MultiAtlas Segmentation, parte do Brain GPS©. Para a avaliação da diferença dos volumes das estruturas cerebrais entre esses grupos foi utilizada a análise multivariada da variância (MANOVA). Resultados Oitenta e cinco pacientes foram incluídos, divididos entre cinco grupos: neurocisticercose isolada (n=19, 22.5%); epilepsia do lobo temporal mesial (n=17, 20%); epilepsia do lobo temporal mesial com esclerose hipocampal (n=20, 23,5%) epilepsia do lobo temporal mesial com neurocisticercose (n=11, 13%); controles (n=18, 21%). Nesse estudo não encontramos diferenças volumétricas estatisticamente significativas nas estruturas estudadas nos diferentes grupos avaliados. Conclusão Apesar de não encontrarmos valores que permitam conclusões definitivas, o nosso estudo sugeriu que os pacientes com lesão isoladamente ou em combinação não apresentaram diferença significativa em relação à avaliação volumétrica do cérebro, sugerindo que não há ação aditiva dessas lesões em causar alterações morfoestruturais cerebrais. |