Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Dinair Velleda |
Orientador(a): |
Baldissera, Rudimar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/156785
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Resumo: |
A sustentabilidade, como um valor discursivo do contemporâneo, tem emprestado legitimidade ao discurso das organizações na publicidade. Sob esse prisma, tivemos como objetivo compreender os processos discursivos que conduzem à produção de determinados efeitos de sentidos de sustentabilidade nos anúncios das organizações que mais anunciaram com esse apelo (na revista Veja), durante a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável – DEDS – (2005-2014). A Análise do Discurso pêcheutiana foi utilizada, além de dispositivo operatório para análise, como lente que perpassa os fundamentos teórico-epistêmicos e, também, o metodológico. Do arquivo, selecionamos para análise os anúncios das organizações que mais anunciaram: Natura Cosméticos, Mineradora Vale, Coca-Cola Company e Banco Real/Santander. Identificamos que a noção de desenvolvimento sustentável é a que vem ganhando força no discurso das organizações. Os termos “sustentabilidade” e “desenvolvimento sustentável” são usados de forma indistinta nos anúncios – sendo o uso do termo sustentabilidade, reduzido à ideia de desenvolvimento sustentável Comprovamos que na publicidade é preponderante a redução de meio ambiente à dimensão ecológica, assim como já constatado em discursos de outros campos. Identificamos que o discurso do desenvolvimento sustentável se configura em um acontecimento enunciativo. Desse fato emergiu uma nova posição-sujeito e promoveu um movimento de alargamento da Formação Discursiva (FD) de Mercado ao incorporar e ressignificar saberes próprios da FD Ambientalista (em sentido de expropriação). Embora os sentidos fiquem à deriva e deslizem por saberes/valores de uma posição para outra (pois o sujeito do discurso, além do valor econômico, abre espaço para outros valores – educacional, ecológico, ético, tecnológico, científico), os sentidos não vão para qualquer lugar: são direcionados pela FD de Mercado, que vai determinar os sentidos daquilo que é dito, pois a forma-sujeito (PÊCHEUX, [1975] 2009) regula a manutenção desses princípios, havendo mudança apenas na posição-sujeito. |