Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Anjos, Elaine dos |
Orientador(a): |
Ribeiro, Jose Luis Duarte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/254245
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Resumo: |
Em março de 2020, o mundo foi acometido pela pandemia de COVID-19, que causou mudanças repentinas e profundas na maneira de viver e conviver da humanidade. A forma de trabalho sofreu um impacto significativo, uma vez que o isolamento social necessário ao controle do contágio impediu que trabalhadores frequentassem presencialmente seus locais de trabalho. No Brasil, as Universidades Federais sofreram grande impacto com o isolamento social imposto pela pandemia. Visando mitigar esse impacto, foi instituído o Ensino Remoto Emergencial (ERE) e o trabalho remoto compulsório. Diante desse cenário, esta dissertação tem por objetivo: a) estudar as formas de trabalho mais apropriadas para Universidades Federais, considerando as percepções de docentes e técnico-administrativos sobre a realização das suas atividades durante o período de trabalho remoto compulsório, e como entendem que seria o ideal após o fim da pandemia de convid-19; b) identificar a percepção dos servidores Docentes e Técnico-Administrativos (TAs) em relação à forma ideal de trabalho após a pandemia de COVID-19 para ensino de graduação, ensino de pós-graduação, pesquisa, extensão e gestão administrativas e de gestão das Universidades; para atividades Administrativas Rotineiras e atividades em Novos Projetos; e c) analisar como as questões de expressão de gênero, atuação em cargos de chefia e idade impactam na percepção dos servidores Docentes e Técnico-Administrativos em Educação (TAs) referentes à forma ideal de trabalho pós-pandemia. Para alcançar esses objetivos foram realizadas duas pesquisas, apresentadas nos artigos desta dissertação. O primeiro artigo apresenta a pesquisa realizada com os Docentes da Universidade Federal do rio Grande do Sul (UFRGS). A análise dos dados demonstra que as docentes Mulheres têm maior preferência pelo trabalho remoto do que os docentes Homens. A maioria dos docentes concorda que o trabalho remoto não é uma boa modalidade para o ensino de graduação e pós-graduação, mas concordam que é uma boa modalidade para a gestão universitária. Sob o aspecto de ter ou não cargo de chefia, os docentes que não têm cargo de chefia manifestam maior flexibilidade e menos esforço com o trabalho remoto. No que tange à idade, percebeu-se que a idade tem impacto na percepção de esforço e piora na saúde física e mental dos docentes. O segundo artigo apresenta a pesquisa realizada com os Técnico-Administrativos em Educação (TAs) da UFRGS. A análise dos dados demonstra que a maioria dos Técnico-Administrativos manifestou adaptabilidade, flexibilidade e melhor aproveitamento do tempo com o trabalho remoto. Não foi possível observar diferença significativa nos percentuais de respostas de Homens e Mulheres em relação a esses aspectos. As Chefias perceberam que o trabalho remoto exige mais esforço do que o trabalho presencial em relação às Não Chefias. Sob o aspecto da idade, os mais jovens manifestaram maior percentual de concordância sobre modalidade de trabalho remoto ser uma boa modalidade para atividades Administrativas em Novos Projetos. |