Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Eggres, Eduardo Coser |
Orientador(a): |
Silva, Rosane Azevedo Neves da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193953
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Resumo: |
A presente pesquisa busca compreender, desde uma perspectiva arqueogenealógica, a produção de laudos psicológicos no contexto do Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso (IPF) ao longo do tempo, atentando para os efeitos que as alterações na legislação brasileira sobre saúde mental, assim como as normativas do Conselho Federal de Psicologia quanto à atuação de psicólogas e psicólogos no âmbito do sistema prisional podem ter sobre o regime discursivo implicado na construção destes documentos. Para tanto foram examinandas 263 papeletas administrativas catalogadas no Arquivo do IPF, o que resultou na seleção de 43 documentos escritos produzidos por psicólogos para a composição do escopo desta pesquisa. A partir da análise de tais documentos, os laudos foram divididos em cinco momentos distintos, que operam fundamentalmente através de três regimes discursivos: um regime explicativo fundado nas relações entre desenvolvimento, instinto e perigo; um regime marcadamente disciplinar, de vigilância e relato; e, por fim, um regime discursivo que funciona através de uma modulação do poder pastoral. |